Event Summary
Description
SEÇÕES
As seções do URBR 2012 foram planejadas de acordo com os principais riscos e ocorrência de desastres no Brasil. Assim, o evento irá contar com nove seções divididas nos três principais temas: Enchente, Deslizamento e Seca.
Para cada tópico, três seções serão conduzidas da seguinte forma: uma seção introdutória seguida de duas seções paralelas. A seção introdutória propiciará uma visão geral do tema bem como a oportunidade de discussão em uma mesa redonda enquanto que as seções paralelas serão divididas em uma exposição técnica e outra de políticas públicas cujos objetivos é a apresentação de técnicas (metodologias, estado da arte e da prática) e de diferentes arcabouços legislativos nacionais e internacionais no campo da Gestão de Riscos de Desastre, respectivamente.
A seguir apresenta-se uma descrição mais detalhada dos tópicos a serem explorados em cada um dos tópicos de interesse elencados para o Fórum URBR 2012.
INUNDAÇÕES:
Mundialmente considerado com um dos desastres de maior custo econômico e social, as inundações afetam países no mundo inteiro de forma recorrente e cada vez mais devastadora.
Este cenário não é diferente no Brasil onde dificuldades para um planejamento urbano efetivo, manutenção de sistemas de engenharia e mudanças nos padrões de chuva vêm contribuindo para o aumento das ocorrências.
Neste sentido, destaca-se a importância de maiores investimentos na construção e manutenção dos sistemas físicos (por exemplo, galerias pluviais, barragens) bem como no processo de planejamento gestão de riscos em áreas não mitigáveis. Utilizando-se de experiências nacionais e internacionais, diversos profissionais irão expor e discutir as melhores práticas para a redução de riscos que levem a maior efetividade das técnicas atuais e políticas de gestão de inundações.
OBJETIVO: promover discussões que visem à incorporação de conceitos e técnicas para a redução dos impactos de enchentes em ações práticas voltadas a redução de pobreza.
DESLIZAMENTOS:
Configura-se no Brasil como o evento de maior impacto social (número de mortes, destruição de unidades habitacionais, etc) dada a ocupação de áreas de alto risco e dificuldade na modelagem e previsão de movimento gravitacional de massa (por exemplo, deslizamento de encostas, queda de barreira) e emissão de alerta por parte do poder público.
Frente aos avanços nos últimos anos com a instalação de centros de monitoramento nacionais e estaduais é necessário um maior desenvolvimento de gestão de informações a fim de assegurar que os alertas sejam recebidos a tempo hábil de reação da comunidade local. De forma paralela, é vital o avanço das técnicas de geotecnia e geologia de forma a permitir uma melhor compreensão do comportamento físico do solo em áreas de risco de desastre.
Assim, serão apresentadas nessa seção técnicas de modelagem de colapso de solo segundo previsão meteorológica de chuvas, políticas e organização institucional para gestão de informações, dentre outros, a fim de fomentar um melhor planejamento urbano e gestão de desastres.
OBJETIVO: possibilitar a discussão entre técnicos e tomadores de decisões para o desenvolvimento de políticas públicas que melhor compreendam a natura pontual dos eventos de deslizamento a fim de se reduzia a vulnerabilidade das comunidades expostas ao risco.
SECAS:
Amplamente reconhecido como um evento de grandes custos econômicos e responsáveis por significativa redução de qualidade de vida das comunidades afetadas, a seca é um desastre de elevado grau de complexidade de gestão.
De uma forma geral, são eventos responsáveis por perdas agropecuárias as quais possuem consequências econômicas indiretas de grandes proporções em razão do aumento no custo de alimentos bem como possuem complexa realidade geo-política por afetar vastas áreas.
Utilizando-se de exemplos de gestão de recursos hídricos e políticas públicas, esta seção irá apresentar aos participantes opções de minimização de impactos e aumento de resiliência de regiões suscetíveis à ocorrência de secas.
OBJETIVO: promover o debate de formas efetivas de redução dos impactos nas áreas de seca no Brasil do ponto de vista econômico e social dada sua longa duração e considerável impacto na qualidade vida.